Divaldo Franco Revive uma Reencarnação em Paris

A história que iremos contar é sobre uma reencarnação de Divaldo Franco. O médium baiano contou certa vez, em uma de suas memoráveis palestras, um acontecimento impressionante que ocorreu com ele na França, quando ele reviveu uma reencarnação em Paris.

Divaldo Franco foi pela primeira vez a Paris em 1967, e ficou hospedado na casa de um casal de amigos brasileiros. Curiosamente, não conseguia de maneira alguma pegar no sono, em sua primeira noite em Paris.

Foi uma noite um tanto quanto tormentosa, mas ele atribuiu isso à desagradável temperatura do verão. Ao acordar no dia seguinte, pediu ao casal de amigos que o permitissem caminhar um pouco sozinho.

Divaldo Franco Revive uma Reencarnação em Paris

Naturalmente, sabendo que Divaldo Franco nunca havia estado em Paris, o casal recomendou-lhe cuidados. Então, ele logo tranquilizou-os dizendo que levaria consigo o número de telefone, para qualquer eventual emergência.

E assim o fez. Sentia uma grande aflição e uma necessidade enorme de caminhar. Divaldo então começou a caminhar, sem um destino certo. Andava como que obedecendo a um instinto, sem saber ao certo o motivo.

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Desceu uma escadaria e entrou em um metrô qualquer. Sentia-se diferente mas não entendia o que estava ocorrendo, era como se um estranho impulso tivesse tomado conta dele.

Chegou até a estação terminal e saiu. Subiu para a superfície e avistou vários ônibus, alguns deles escrito “Versailles”. Entrou então no ônibus, e quando chegava nos bosques das cercanias de Versailles, aquela força misteriosa e imperiosa o fez saltar.

Divaldo Franco Reconhece um Lugar em Paris

Então, estranhamente, reconheceu o lugar, o bosque e uma pequena estrada real de pedras irregulares. Seguiu por esta estrada e subitamente viu um fascinante monastério, que deveria talvez ter sido construído pouco tempo depois da idade média.

Divaldo conta que sempre teve uma profunda inclinação religiosa, e aquilo o cativou e ele começou a sentir uma mudança de personalidade interna.

Normalmente é uma pessoa jovial e alegre, mas naquele momento começou a sentir o temperamento mudar-se: uma melancolia profunda, uma certa irritabilidade e um desconforto moral tomou conta dele.

Sem Conhecer a Língua, Divaldo Franco Começa a Falar em Francês

Se aproximou do monastério, bateu uma aldraba, e o rosto suave de uma monja francesa perguntou o que ele queria. Quando se deu conta, percebeu que estava falando em francês, sem conhecer a língua.

Respondeu então que gostaria de visitar o convento, e nesse momento ele pensou que estivesse ficando maluco, pois ele falou, mas não sabia o que havia falado. A monja respondeu que naquele dia não era permitido.

Com uma autoridade que não lhe era peculiar, falou com firmeza para que a monja chamasse a madre mestra. Sem entender nada, abriu a porta e fez com que ele entrasse no parlatório.

Apareceu então uma senhora aparentando ter uns 50 anos, e Divaldo explicou que era de fora, estava visitando Paris e que desejava visitar também aquele lugar.

A madre mestra disse que ali não tinha nada de especial, era um convento de monjas enclausuradas, e o único homem bem vindo ali era o confessor. Divaldo insistiu que necessitava visitar o convento.

Divaldo Franco Revela quem foi em Paris

A madre mestra quis saber o motivo, ao que Divaldo respondeu prontamente que ele era o fundador da ordem. E pensou “o que está me acontecendo?”. Ou seja, essa reencarnação de Divaldo Franco em Paris, se dera como um religioso fundador de uma ordem em um monastério.

Ela então explicou que ele havia morrido há mais de 300 anos e, para surpresa dos três presentes ali, Divaldo disse que se lembrava desse fato. E passou a dar alguns detalhes do lugar onde se encontravam.

Disse que havia sido fundado em 1625, na ocasião da guerra Franco-Austríaca. Divaldo naquele momento começou a se sentir mais assustado que a própria monja.

Divaldo Franco Revive uma Reencarnação em Paris
Divaldo Franco Revive uma Reencarnação em Paris

Ela perguntou se ele estava se sentindo bem, e ele respondeu que estava perfeitamente normal. Insistindo que era ele mesmo, mencionou então o nome do fundador da ordem.

A Conversa com a Madre Abadessa

A madre mestra quis saber como ele conhecia o nome do fundador, se havia lido em algum documento. Disse que sabia pois era ele próprio, e pediu então para falar com a madre abadessa.

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Assustada, foi chamar a madre abadessa, que aparentava ter uns 60 anos. Ela apareceu e pediu para que Divaldo fosse breve. Ele insistiu que desejava visitar o convento.

Ela explicou que era proibido, pois para fazê-lo, teria que na passar pela clausura, e ali o único homem permitido era o confessor. Divaldo Franco então disse que era o fundador da ordem e desejava ver o quarto em que morreu.

Ela recomendou que ele fosse para casa e Divaldo continuava insistindo que desejava visitar o quarto onde havia morrido.

Para dar evidências de que sabia sobre o que estava falando, disse se lembrar que havia uma pedra que ficou desgastada de tanto que o fundador da ordem (ele próprio) se ajoelhava para rezar.

Informou ainda que havia uma Madona na parede, que foi queimada por uma vela acesa. A madre abadessa ficou completamente admirada e quis saber onde ele havia lido sobre essas coisas.

A Visita ao Quarto onde Havia Desencarnado em uma Vida Passada

Ele disse que não havia lido em lugar algum, sabia porque se lembrava, e que gostaria de ir visitar sua cela. Informando novamente que era impossível, Divaldo deu uma sugestão que só quem conhecesse muito bem o lugar, poderia dar:

Disse que se contornassem o altar central, encontrariam uma porta à esquerda e poderiam sair diretamente no corredor, sem passar pela clausura.

A madre quis saber quem havia lhe contado isso, e novamente Divaldo disse que sabia pois se lembrava: ele era o próprio fundador! Curiosa para desvendar o interessante mistério, a madre então pediu para que ele mostrasse isso.

Levantando-se, mudou completamente o tipo de temperamento, e começou a andar, e logo atrás dele, caminhavam a madre superiora, a abadessa e a porteira. Olhando para trás se recordou que era exatamente como antes: as três atrás do confessor.

Então, Divaldo encontrou a porta que ele havia mencionado anteriormente e chegaram no corredor. Olhando para sua antiga cela, muito comovido, disse à madre que ele havia morrido em uma enxerga (cama rústica) que ficava ali.

A madre abadessa, muito impressionada, pegou-o pela mão e levou-o para uma sala para que ele explicasse toda aquela história.

A Amizade de Divaldo Franco com a Madre

Era de manhã, e enquanto conversavam ela convidou-o para almoçar, e depois para lanchar. Estava impressionadíssima com essa história da reencarnação de Divaldo Franco.

Conversaram muito mesmo, e Divaldo pode falar-lhe de assuntos novos para seus ouvidos, como por exemplo: a reencarnação, a era nova que havia começado em Paris, há pouco mais de 100 anos, a proposta espírita, entre tantos outros.

Ela pediu para que voltasse ao monastério, para que pudesse aprender mais. Divaldo levou para ela então “O Livro dos Espíritos” e “O Evangelho Segundo o Espiritismo“. Tornaram-se amigos.

Uma Freira Espírita

Quatro dias depois, Divaldo se despediu. Ela o segurou pelas mãos e lamentou por ser muito tarde para que ela pudesse adotar aquela nova filosofia. Deseja aderir a esse pensamento filosófico e de retirar o hábito, mas já tinha 63 anos.

Divaldo então disse que se ela retirasse o hábito e virasse espírita, seria apenas uma espírita a mais. Mas, se ela se tornasse espírita e continuasse com o hábito, seria a única freira espírita do mundo. Era muito mais vantajoso.

Se correspondiam com frequência. Divaldo visitou a madre quando ela esteve em Bruxelas, e a acompanhou praticamente até a morte. Divaldo Franco sempre que pode, retorna ao monastério, com um estado de espírito saudosista.

Revivendo essa reencarnação, Divaldo Franco compreendeu o seu antigo amor à França. Conseguiu mergulhar no abismo do “eu profundo”, que Jung denomina “inconsciente individual“, e passou a conhecer melhor a si mesmo.

Identificou determinados comportamentos, principalmente o de abraçar a Jesus, esse Libertador das almas, esse Herói tão amado que é naturalmente o nosso máximo exemplo e que é a razão da existência daqueles que O amam.

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Autoria do Texto: Caminho de Jesus Espiritismo (com base em uma Palestra de Divaldo Franco)