Temporária Separação entre Chico Xavier e o Espírito de sua Mãe
Como os fenômenos ainda ocorriam com Chico, em janeiro de 1920 (Chico estava com 10 anos de idade), seu pai pediu para que o padre fosse mais firme com o garoto, no confessionário. O padre concordou.
No confessionário ouviu Chico falar sobre as conversas que tinha com sua mãe, Dona Maria João de Deus, desencarnada desde 1915.
Quando Chico terminou de falar, ele insistiu com o menino que ninguém volta depois da morte para conversar e que aquilo era obra do demônio.
O menino insistia que quem aparecia para ele era sua mãe, enquanto o padre o repreendia severamente respondendo que era o demônio.
Chico então calou-se e chorou muito.
O pai de Chico concordava com o padre, aquilo só podia ser o demônio.
O menino Chico encontrou consolo no carinho de sua madrasta, Dona Cidália, alma compreensiva e boa.
Ela pediu a Chico que não chorasse mais, pois ninguém poderia afirmar que realmente ele estivesse sendo perseguido pelo demônio.
E que, se realmente fosse o Espírito de sua mãe que vinha conversar com ele, aquilo apenas acontecia porque Deus permitia, e logo tudo ficaria esclarecido.
Chico então teve um sonho onde se encontrava com sua mãezinha desencarnada.
Dona Maria João de Deus o abraçou e recomendou que ele não brigasse por sua causa e que continuasse obedecendo a seu pai e ao padre.
E informou ao menino que por algum tempo ele não a veria mais, contudo, se Jesus permitisse, eles estariam juntos novamente mais tarde.
Finalizou pedindo para que ele não perdesse a paciência e que soubesse esperar o tempo.
Chico acordou chorando muito.
E, por sete anos, ficou sem ter qualquer tipo de contato o Espírito de sua mãezinha, para somente em 1927 (quando Chico estava com 17 anos), receber-lhe as mensagens psicografadas.
E, em 1931, pode então revê-la, pela vidência mais clara e segura, quando já estava mais familiarizado com o serviço mediúnico, ao qual se entregara com dedicação e de coração.