Memorial para Crianças que não Nasceram

Martin Hudácek, nascido na Eslováquia, é o autor da obra “Memorial para Crianças que não Nasceram“. Em 2010 ele escolheu o tema “síndrome pós-aborto” para o seu trabalho de conclusão de curso de arte.

Ele representa na escultura o arrependimento da mulher após o aborto. A mãe foi criada em mármore, representando assim todo o peso do arrependimento e do sofrimento.

A criança, feita de poliéster, é translúcida, assim como o perdão e representa a Divina Misericórdia, que alcança a mãe por meio do toque.

Memorial para Crianças que não Nasceram

O objetivo de Martin Hudácek com a obra “Memorial para Crianças que não Nasceram“, é que sua arte ajude a curar homens e mulheres que sofrem por causa de um aborto.

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Em sua visão, o aborto é um assassinato que traz consequências com o passar do tempo. E afirma que não é possível alcançar a paz quando a tiramos dos inocentes que ainda não nasceram.

Escultura "Memorial para Crianças que não Nasceram"
Escultura “Memorial para Crianças que não Nasceram”

A Visão Espírita sobre o Aborto

Para o Espiritismo, o aborto provocado também é um ato de extrema violência. Trata-se da eliminação do meio físico (corpo) que é indispensável para que o Espírito possa caminhar por esse mundo, seja para uma vida de expiação, provação ou missão.

A consequência física para os que cometem esse ato brutal é imensa: o arrependimento e até mesmo o possível remorso podem vir a ocasionar algumas doenças. Mas a consequência Espiritual é ainda maior.

Como bem sabemos, a família se inicia no Plano Espiritual. Há toda uma preparação, um plano traçado no Mundo Espiritual, para que um Espírito possa vir a reencarnar na Terra.

E a ação desse Espírito enquanto reencarnado visa contribuir para o seu aperfeiçoamento próprio e pode ser também um chance para resgatar seus débitos de vidas passadas, além é claro de influenciar e determinar a vida de muitas outras pessoas.

É uma permissão de Deus, demonstrando seu amor infinito, que nos é oferecida para que possamos viver, ajudando e aprendendo sempre, aqui na Terra.

A Negação a um dos Maiores Presentes que Deus nos dá

Quando os pais resolvem realizar um aborto, elimina-se todo esse planejamento, que muitas vezes, foi preparado por muitos anos. É como se fosse uma negação a esse presente que Deus nos dá.

O pequeno feto no útero materno não é uma vida apenas biológica, mas principalmente espiritual.

Quando o aborto é realizado, o primeiro ferido é a criança, que sente tudo que está acontecendo. Aquele ser, que muitos acham que é apenas uma massa de células, percebe toda a violência do processo.

Algumas Informações por André Luiz

André Luiz, no livro “No Mundo Maior“, psicografado por Chico Xavier, nos informa sobre um aborto realizado em uma moça de 25 anos.

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Examinando toda a situação, com seu olhar médico e investigativo, observou assombrado que o embrião manifestava intensa reação ante a violência a que estava sendo submetido. Era como se ele aderisse, desesperadamente, às paredes placentárias, para fugir do imenso sofrimento.

Mas a mãe e o pai também sofrem. E quando o remorso chega ao auge, então o sofrimento é muito grande.

O primeiro direito natural do homem é o direito a vida. Todos os outros direitos, liberdade, educação, saúde, justiça e outros, dependem exclusivamente deste primeiro. Negar o direito à vida é negar todos os demais.

O Documentário “O Grito Silencioso”

Se você ainda não conhece, assista ao documentário “O Grito Silencioso“, produzido em 1985 pelo Dr. Bernard N. Nathanson. Pode ser facilmente encontrado na internet e no Youtube.

Dr. Bernard N. Nathanson foi um médico americano e chegou a ser conhecido como o “Rei do Aborto”. Ele teve um papel ativo na legalização do aborto nos Estados Unidos, sendo um dos criadores da Liga Nacional de Ação pelo Direito ao Aborto.

Fundou a maior clínica de Nova York, onde ele mesmo realizava os abortos. Chegou a afirmar que fez pessoalmente mais de cinco mil abortos.

Então, com o surgimento do aparelho de ultrassom, o dr. Bernard mudou completamente de opinião, pois foi possível enxergar detalhadamente como o feto sente o sofrimento da operação. E é exatamente isso que o documentário mostra.

Um detalhe importante aqui: o Dr. Bernard N. Nathanson comprovou na prática a informação que André Luiz nos concedeu com muitos anos de antecedência. De “maior abortista americano”, passou para um grande ativista em favor da vida.

Há assuntos que não podemos ficar em cima do muro. O aborto é um desses assuntos.

Devemos sempre manter uma posição firme no sentido de garantir a vida, principalmente quando a vítima desse ato brutal é completamente indefesa.

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Autoria do Texto: Caminho de Jesus Espiritismo